sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Colocando a prosa em dia

Olá pessoal! Após um tempo considerável sem atualizar o blog, cá estou.
Primeiramente, tenho alguns agradecimentos a fazer. De início, digo que fiquei super contente com os comentários no post anterior, post esse que não divulguei nada, e mesmo assim apareceram comentários de alguns amigos que tanto sinto falta. Bom saber que se preocupam comigo. Um beijão especial para os que comentaram no texto passado, e mais em especial ainda pra Giu, saudades dela e de Recife. =/

Em segundo lugar, a mais legal das novidades: estou escrevendo mais um livro! HAHA. Sério, to gostando dessa vida de pseudo-escritor. Pretendo até as Olimpíadas lançar ao menos um dos meus projetos de cabeceira. O novo livro é sobre o Rock nacional do novo milênio. Não que seja um Rock interessante, mas estou narrando e contextualizando o gênero na atual década por meio de ''mini-biografias'' e críticas a respeito de cada disco lançado pelas bandas que estão "fazendo barulho" na década, incluindo as antigas que seguem presentes na mídia, como Titãs no início dos anos 2000, Barão, e Capital Inicial. Já concluí a mini-biografia/análise da discografia do Capital, Biquini Cavadão e Detonautas. É um livro mais fácil de escrever, e acho que rolariam parcerias interessantes pro lançamento do mesmo. Desde já, digo que o apoio e a motivação dos amigos ajudaria muito no meu ânimo para escrever, hehehehe. :)

No mais, tenho me expressado melhor pela escrita, do que pela comunicação falante em sí. Estou mudando, e assumindo de forma mais aberta que sou um ser mais pensante do que o normal. Não que isso seja bom, não sou melhor que ninguém por isso, pelo contrário, queimo mais neurônios. (muito mais!) Mas acho que me incluo bem na categoria dos que pensam além do necessário sobre tudo. É melhor aceitar essa idéia e aprender a conviver com ela.

A rotina recente tem sido cansativa ao extremo: faculdade/Auto Escola/Fisioterapia/Estágio. Espero acabar logo com a fisioterapia (e recuperar o pé), e concluir as aulas intediantes de legislação. É isso galera, fica um alô pra quem é amigo de verdade, e peço desculpas por ser desnaturado, mas nunca esqueço das pessoas com as quais eu gostaria de poder conviver todos os dias. Torço muito pro sucesso e pra felicidade de cada um de vocês! ;)

Sigam meu twitter, tenho postado mais lá por ser um espaço de comunicação rápida e prática: http://twitter.com/rafael_bhe

Ah! Fui entrevistado pelo Portal Perspectiva Política, quem quiser saber mais sobre mim, confere lá: http://perspectivapolitica.com.br/2009/09/26/entrevista-do-dia-bruno-kazuhiro-conversa-com-rafael-oliveira

Acompanhem minhas colunas semanais: http://perspectivapolitica.com.br/category/coluna-rafael-oliveira/

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Perspectiva Política / Livro / Estágio

Será que alguém lê o blog sem eu dizer que atualizei? Pois bem, não vou divulgar dessa vez, pra ver se aparecerá por aqui algum leitor ''fiel'', rsrs. Me ausentarei um pouco do blog pois agora estou me dedicando bastante no início do estágio, que é puxado, mas tem sido excelente. Escreverei também frequentemente no Portal Perspectiva Política, pra quem não sabe, agora sou colunista aos sábados do site, que possui centenas de leitores por dia, e que cresce cada vez mais. E também quero continuar escrevendo o livro. Já fazem 10 dias que não escrevo nada, pois cheguei na fase de pesquisa. Escreví o máximo que podia na introdução, mas agora terei que pesquisar alguns fatores mais técnicos que compõe a história.

Acessem sempre: http://perspectivapolitica.com.br
E se possível, comentem nas minhas colunas, sua opinião é muito importante mesmo!
A de sábado passado, ''Questione Sempre!'' : http://perspectivapolitica.com.br/2009/08/01/2%c2%aa-coluna-do-dia-questione-sempre/

A de amanhã se chamará "No senado? Sujeira pra todo lado!'', caso a direção do portal não faça alguma alteração.

No mais é isso, a fase é boa, e vamos vivendo. Ah! Sempre em busca de novidades, claro! :)

Ps: Faltam 14 dias pra Recife, YEAH! =P

domingo, 26 de julho de 2009

''FORZA MASSA!''



Como bom fã de F1, fiquei triste com a infelicidade ocorrida com nosso maior piloto de automobilismo da atualidade. Não pude ver o Senna, mas sei que o país tem um carinho especial com corridas de alta velocidade, e o Massa, mesmo em tempos nos quais é difícil mostrar habilidade por conta da tecnologia que faz toda a diferença, o brasileiro ferrarista consegue mostrar seu potencial, diferente dos últimos pilotos que correram defendendo as cores do Brasil. Que a corrente de energia positiva do país seja sentida por Felipe Massa, e que ele saia logo dessa!

sábado, 25 de julho de 2009

Happy News :)

Oi oi oi oi oi!

Novidades novidades novidades!

A empolgação se deve pelos últimos ótimos dias. Comecei a semana realizando um processo seletivo de estágio. Há alguns meses tinha me cadastrado no NUBE - Núcleo Brasileiro de Estágios, e semana passada me ligaram dizendo que teria um processo seletivo que começaria no dia 20 as 08:30 da manhã. Legal demais, até então tinha participado uma vez na vida de um processo seletivo de emprego, que tinha sido na C&A. Passei na dinâmica deles, na entrevista com o supervisor, mas na entrevista com o gerente que era a última etapa, não rolou.
Como imaginei que seria uma dinâmica simples a primeira etapa do Nube, nem me preocupei em dormir cedo de domingo pra segunda, mas exagerei um pouco... Animado com a escrita do livro (jajá falo dessa parte), escrita essa que claro, só faço das 3 as 5 da manhã, me distraí e quando olhei no relógio eram 5 da manhã, uow. Pensei em ficar acordado direto, mas aí no meio dessa idéia, acabei apagando. Resumindo, dormí de 5:30 à 6:45.
Ao chegar no Nube, no telão da sala deles estava escrito: tempo estimado da 1ª etapa do processo seletivo: 3 horas. Caraca! Já assustei né... fora que na sala tinham outras 14 sonolentas pessoas. De manhã existia essa turma, e de tarde outra com mais 40 pessoas (segundo informações) que participariam concorrendo às mesmas 5 vagas. O cargo é para a Assessoria de Comunicação da empresa, participando na divulgação da marca em eventos estudantís e empresariais, e na produção de cada evento.
A 1ª etapa consistia na verdade em uma prova contendo 48 questões de raciocínio feitas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Há séculos eu não vía números, e muito menos raciocionava em uma prova. UFRS É FODA! Mas tá legal, fingí que tava confiante, e mandei bala. Fui pra casa, e seja o que Deus quiser... No mesmo dia, pela tarde, me ligaram dizendo que eu tinha sido selecionado para segunda fase. YES! Ok, ok. No 2º dia, dos 54 candidatos, restavam 23. Aí a gente tinha que ir lá na frente se apresentar e vender um produto inusitado (O MEU ERA UMA BOLA QUADRADA, HAHAHA. Grande Kiko! Me inspirou total!) E depois rolou uma dinâmica em grupo, na qual tinhamos que apresentar um telejornal. Concorriam ao cargo não só pessoas da área de comunicação, mas muitos gestores da área de admistração também, logo, acabei dando sorte pelo tema da dinâmica. E como eu tava de terno, rolou de ser o apresentador do telejornal. Tá, no mesmo dia ligaram de novo, e agora para dizer que fui aprovado para participar da 3ª e última etapa, a entrevista com o Gerente do Nube. MEDO DE GERENTES! Fiquei inseguro, como sempre fico, mas o dia anterior como apresentador de telejornal e o desempenho apresentado, me deixaram um pouco mais confiante. Ok, cheguei na entrevista e no meio da parada o celular do gerente tocou, HAHAHA. Tinha uma super placa escrita que era proibido celular ligado na sala, me segurei pra não rir. Mas enfim, papo vai papo vem, e fui pra casa na expectativa e tentando não criar uma ansiedade em mim. (claro que não conseguí). Toda hora que o tel tocava aqui em casa, já rolava uma apreensão. Resultado, um dia depois, na sexta feira, o gerente me liga sem anunciar que era ele mesmo, e me pergunta: Alou, Rafael? - Sim, sou eu. - Rafael Oliveira? - Sim, eu mesmo, Rafael Oliveira. - Eu gostaria de saber como faço para comprar uma bola quadrada com o senhor, Rafael. CARACA, GELEI. Resultado: após a brincadeira inicial, ele disse que tinha dado tudo certo, e que semana que vem farei um treinamento. UHUL! UHUL! UHUL! Serão 4 horas de trabalho por dia, com uma remuneração até legal, e que se Deus quiser, servirá de um belo aprendizado!
Mas é impressionante como o mercado tá disputado... tá certo que a empresa é referência no setor de estágios, mas mesmo assim, a concorrência e o processo mega rigoroso para ser contratado me fez crer que hoje em dia a vida profissional tá apertada mesmo...!
Site do NUBE: http://www.nube.com.br/ Aproveitem e cadastrem também! :)
Espero que seja legal o treinamento deles, e depois conto como foi o início do trabalho... =)
Fica aqui um mega agradecimento especial ao apoio incondicional que minha fruta predileta me deu, ela sabe quem é. Dividimos os melhores momentos do mundo juntos, e devo muito à ela :) (momento romântico, HAHA.)

AAAAAHHHH SIMMMM! 7 dias depois, já dei uma acelerada no livro; mas, mesmo assim, acho que demorarei um tempão pra termina-lo. Escrevo lentamente e de forma bem detalhada. A cada 1 hora, 1 hora e meia que assento pra escrever, acabo criando uma, ou no máááximo, duas páginas de word (o que em um livro devem gerar quase 4 páginas). Mas enfim, o começo tá bem legal, ao menos eu achei, hehehe. O 1º capítulo já está engatilhado, e até onde deu pra estender, estendí. Porém agora darei uma pausa para pesquisar alguns lances relacionados ao que estou escrevendo, pra dar uma qualidade maior ao conteúdo. A sinopse está pronta. Vou postar aqui, e gostaria que vocês opinassem a respeito, se possível, ok? Ficarei bem feliz com a opinião de vocês :)

O livro relata a história de Pedro Ferrara, um bombeiro brasileiro, e Júlia Benini, uma arquiteta italiana, que se conhecem em um campo de batalha na Alemanha. O contexto é a 3ª Guerra Mundial, marcada pela intensa batalha entre os povos do mundo inteiro. Resgatando valores básicos que todo ser humano deveria ter, Pedro e Júlia vivem um belo romance, repleto de situações que os levam a crer que o amor ainda existe, mesmo quando o planeta está encoberto por fogo.

Resumindo, criarei a 3ª guerra mundial, e um romance dentro dela, o que é uma mega responsabilidade né?! rs rs...

Obrigado desde já a todo mundo que leu esse post gigantesco, e é isso aí! ;)

Saudações Automobilísticas... (FORÇA MASSA!) - No momento encontra-se em coma induzido -

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Promessa é divida

Como tinha prometido pra mim mesmo, não passaria muito tempo sem escrever por aqui.
É que eu fiquei uma semana na casa do meu pai, lá não tem net, daí fiquei aproveitando minha vó e meu velho, que de velho não tem nada. (Super animado, esportista, moderno, e mestre do violão my father). Ah! Minha vó também é ótima, comprou um dvd mega dançante do Michael Jackson, aí meu pai fica imitando ele, cena cômica. Pensei em escrever um texto sobre nosso rei do pop, mas ficaria meio clichê por conta do do momento... então daqui um tempo escrevo algo...

Coincidência ou não, tava reparando aqui, todas as vezes que escrevo no blog é pós 3 da manhã, e antes das 5. Seria meu momento inspirado? Sempre achei que eu tivesse um potencial pra vampiro, quem sabe não será essa minha futura profissão, se o mercado do jornalismo não me aceitar? Vampiro, YEAH! Tá. Chega de falar bobagem.

To com um projeto em mente há algum tempo, e hoje tirei do papel. Quero escrever um livro, um romance em tempos de guerra. Fiz um roteiro com algumas idéias da história no mês passado, e hoje comecei a escrever. Complicado, me deparei com uma dificuldade foda: vocabulário. Essa é uma ferramente muito ampla, e como ainda tenho meros 18 anos, não possuo um acervo muito recheado de termos que me permitam escrever muito sem ser repetitivo. Resultado, após um pouco mais de 1 hora, escreví a primeira página do meu livro! (haha). Tá, é engraçado... mas achei tão legal! Vou tentar não desistir por esbarrar na questão do vocabulário. Ler mais ajuda nisso, e o curso de jornalismo tende a amplificar meu conhecimento nessa área, portanto, espero terminar esse livro antes de casar, hehehe.

No mais é isso, vou me dedicar um pouco mais a leitura e a escrita, e quando tiver um tema profundo, poético, ou qualquer inutilidade digna de um texto, eu posto um blog novo e legal.

Saudações cruzeireses (mesmo que sejam saudações doloridas no momento), e saudações capitalianas (sim, o rock nunca nos decepciona).

TÉ MAIS pessoal! ;)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Letras, que formam palavras, que formam frases, que formam a vida.

Já dizia o velho sábio, antes de analisarmos o mundo a nossa volta, devemos olhar pra dentro da gente, e consertar o que tiver de errado no ''nosso mundo'', pra depois sim, caso exista a intenção, tentarmos mudar o planeta. Porém, peço desculpas ao velho sábio, mas hoje minha reflexão se baseará em mais um fato que me fez julgar os valores que nos cercam, tratando-se dessa forma, de uma visão do exterior, não do meu interior como todo principío de mudança deveria ser. Desculpa mesmo velho sábio, prometo ser um bom menino e escrever sobre minha pessoa mais pra frente.
Como disse no blog passado, minha mãe é uma quase psicóloga, e esses dias fui acompanha-la em mais um de seus dias emocionantes. Nesse semestre que é o penúltimo de seu curso, ela tratou pacientes em caso terminal, se não me engano, todos com Aids. Porém, mesmo tendo terminado o atendimento do seu estágio, ela criou um vínculo afetivo com um de seus pacientes, o qual chamarei de ''C'' por aqui, pois não devemos revelar o nome de quem um psicólogo trata. ''C'' contraiu o HIV pelo uso de drogas, e quando já sofria das reações arrasadoras da Aids, precisou morar em um albergue e por lá sofreu muito. Até pouco tempo, não tinha apoio nenhum da família, mas sempre existiu nele uma força muito grande pra viver. Ele aprendeu com os erros cometidos na vida, e por mais que certos obstáculos sejam colocados em nosso caminho, mesmo quando eles parecem intermináveis e invencíveis, na presença da esperança, existirá forças para driblarmos os obstáculos. Já dizia o meu amigo velho sábio, ''obstáculo é tudo aquilo que vemos quando tiramos os olhos de nossas metas''. Conhecí ''C'' e perebí nele uma alma frágil, mas, ao mesmo tempo, carregada de uma fortaleza surreal. Contraditório? Não, podemos ter duas facetas, e deixar que elas dividam e revezem no cumprimento do dever de guiar nossas vidas.
No domingo, dia 21 de junho, ocorreu a tarde emocionante a que me referí no ínicio do blog. Fui com minha mãe no hospital onde ''C'' estava internado. É um centro mantido pela prefeitura , por lá se concentram centenas dos casos de Aids de Minas Gerais, e sinceramente, ao chegar no local, dois sentimentos marcaram esse meu contato inicial. Primeiramente, fiquei arrasado por presenciar as condições que pessoas vítimas de HIV adquirem com o avançar da doença, muitos se encontravam em um estágio da doença bem avançado, e já possuíam um físico desnutrido e um andar prejudicado pela fraqueza do corpo. Porém, a minha sensação de alívio veio quando percebí uma funcionária contando algum caso a um dos pacientes no corredor, e arrancando dele sorrisos de quem ainda achava graça da vida. Essa sensação de alívio deve-se ao espaço digno e produtivo mantido pela prefeitura, fazendo daquele ambiente um local onde a dignidade dos pacientes e o trabalho árduo em prol da saúde por parte dos funcionários, trazem à tona uma realidade da qual torna-se possível a impressão de que ainda vivemos em um mundo no qual princípios básicos como a saúde, ainda são garantidos pelas entidades que nos governam (ao menos no caso do HIV).
Ao conhecer ''C'', tentei me mostrar sociável e disposto a me relacionar com ele de igual pra igual, chutando todo e qualquer preconceito que pudesse existir em mim, afinal, ele igual a todos, o que muda em alguém doente é sua condição imunológica, não sua condição de ser humano (palavras essas da minha mãe). Papo vai, papo vem, e não percebo ''C'' reclamar muito da vida, e nem fazer pedidos de qualquer gênero, ele apenas demonstrava querer sair logo dali, e ir pro centro de convivência, local onde ele e outras vítimas da Aids ficam quando estão melhor. Lá eles possuem assistência e interagem nas recreações e na interatividade que os funcionários do centro criam pra eles, um lazer bem saudável.
Eis que então, ''C'' diz a minha mãe que tinha um pedido a fazer. Mesmo assentado em uma poltrona como quem não queria nada, fiz questão de me ligar no que ele iria dizer. Esperei que ele fosse pedir à minha mãe que rezasse por ele, ou comprasse algum remédio. Me enganei, ele começou com o discurso de que algo poderia deixa-lo feliz e acabaria com todos os desejos e vontades que moviam seus pensamentos naquela semana; resultado: Um simples caldo de mocotó. Caraca! Vocês conseguem enxergar que mesmo com uma situação clínica complicadíssima, quando alguém podia achar que a vida conspirava contra ele, que Deus não existia, que o verde da esperança era completamente manchado por um traço negro e obscuro, ou qualquer negatividade podia marcar a vida da pessoa, ele se sentiria feliz com algo aparentemente tão pequeno? Consequentemente veio a minha terceira sensação, a sensação de fraqueza, a sensação de que em muitos momentos a gente se sente mal por coisas tão pequenas, quando na verdade, os simples detalhes da vida poderíam suprir nosso materialismo, nosso modismo, ou qualquer besteira dessas que o ser humano deseja hoje em dia. ''C'' me mostrou que a gente pode conquistar a felicidade independente de fatores que julgamos serem relevantes, quando na verdade, o que de fato é relevante na vida, é a felicidade que se resume em uma palavra, ou no máximo em 3, como as utilizadas por ele ''caldo de mocotó'', pois elas sim carregam a essência da alegria. Qual a sua ''palavra da felicidade'' atualmente? Internet? Dinheiro? Namorado? Computador? Futebol? Viagem? Exterior? Disney? Você ainda se lembra dos valores que mantinham sua empolgação e suas molecagens de criança, quando ainda somos seres ingênuos e inatingíveis para artifícios do mundo moderno? Sinceramente, acho que todos nós deveríamos julgar as letras que compõem as palavras, que formam nossas frases, e movem o que é dito, sentido e pensado por nós.
Infelizmente a notícia final é triste. ''C'' tomou seu caldo de mocotó na semana seguinte, caldo esse que foi levado a ele através de um familiar, mas, dias depois, ''C'' que havia retornado ao Centro de Convivência, deu uma saída para ir ao orelhão telefonar para algum ente querido, mas não retornou ao lar. Não se sabe o que aconteceu, ele deixou o celular na casa, saiu, e logo em seguida desapareceu. Lá se vão 4 dias sem respostas. É complicado pensar no que pode ter acontecido, se ele passou mal e veio a falecer, ou o que for, mas certo é que esse não era o fim esperado por mim, e muito menos pela minha mãe que está arrasada. ''C'' tomou seu caldo, eu o conhecí, e lá se vai alguém que marcará minha vida, e lá se vai mais uma pergunta sem respostas (onde ele está e o que houve com ele), e lá se vai mais um desejo realizado, seguido de uma reticências cruel e inexplicável.
Fica aqui meu desejo de ter proporcionado uma história digna do momento de leitura dedicado por vocês, e que ela faça todos refletirem sobre a vida que levamos, e sobre a beleza da vida que guia nossos dias.
Até o próximo blog, amigos!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Desfaz o vento, e o que há por dentro...

Lá vou eu retirar de dentro de mim a última situação que de fato me marcou.
Sabe aquele momento da sua vida que você compara como ''poético'', ''mágico'', ou algo do tipo? Pois bem, viví um desses há cerca de 2, 3 meses atrás... não o dividí com ninguém, a não ser a ''coisa'', que é uma alma especial na minha vida, da qual falarei em futuros blogs. Mas agora decidí dividir com vocês, acho que até agora não tinha descoberto palavras pra descrever o inusitado fato que ocorreu com minha pessoa, mas vamos lá, tentar escrever um pouco sobre o indescretível.

Estava eu, fetebolístico e musical ser, pegando meu amigo metrô, ouvindo o mesmo Capital Inicial de sempre, e indo jogar bola, atividade frequente em meus fins de semana. Até aí normal, certo? Errado. Entrando no metrô, me assentei em um canto que pudesse ter uma vista privilegiada da paisagem; mas a vista que tirou minha atenção durante todo o percurso foi outra. Percebí em uma menina assentada na minha diagonal, uma expressão apertada, sufocada, mas que era difícil de ser interpretada pois a maior ferramente de expressão de sentimentos, o olhar, estava encoberto por um grande óculos escuros daqueles que as meninas tem usado bastante. Pude ver que ela assim como eu ouvia música, e logo comecei a imaginar o que poderia trazer a sensação de tristeza da garota. Seria a música? Seria a música uma consequência de algo triste que tivesse acontecido com ela? Não sei, mas a viagem continuava, e cada vez mais eu me concentrava na alteração dos sinais de mágoa que a face da desamparada garota transcendia. Comecei a traçar uma linha na evolução da expressão dela. Da minha estação até a do futebol, lá se vão 6 paradas do metrô, o que gera um tempo de aproximados 13 minutos. Desde que entrei, até a 3ª estação, a menina manteve uma expressão de tristeza contida, mas, no final da 3ª estação, seus óculos começaram a tremer, e logo a primeira lágrima caiu. Caraca! Era o que eu temia! Não consigo ver ninguém triste, quanto mais chorando... Logo me veio o pensamento: o que fazer para ajudar essa vítima de um fim de namoro conturbado, ou filha de um casal recém separado, ou filha de um pai ausente, ou namorada traída? Como filho de uma quase psicóloga, tenho essa tendência terapêutica. Lá se vai a 4ª estação, e me passa pela cabeça matar a mulher que estava do lado da garota triste para ter a chance de conversar com ela... a mulher do lado dela olhava, olhava, olhava, e nada fazia... e pior do que isso, olha indiscretamente, o que deve causar um desconforto maior ainda, eu ao menos era discrto (ou tentava, pelo menos). Tá, não matei a mulher, mas a angústia era grande, a garota já tinha deixado a décima lágrima escorrer e eu não tinha conseguido fazer algo para melhorar o dia dela... pensei em ligar pra minha mãe para pedir um conselho, de como aconselhar a garota, mas ia ser um tanto quanto louco da minha parte (não que eu não goste de loucuras, mas ah, seria sem noção), e minha estação já se aproximava. Então, como num passe de mágica, reuní todas energias of my body, e, momentos antes das portas se abrirem na minha estação, tomei forças, fui ao lado da garota e disse: ''não fica assim não, não fica assim não''. Gelei total. Sei que a garota não me entendeu, tirou os fones do ouvido e falou: ''desculpe, o que você disse?'', aí repetí ''não fica assim não, por favor''. Daí ela sorriu, possívelmente pela primeira vez no dia, e me disse: ''obrigada''. Nossa, como eu queria vê-la novamente, ter a chance de conversar 5 minutos... sabe quando você fica com a sensação de que, com um pequeno mas importante gesto, conseguiu levar um pouco de paz e conforto à alguém? Ganhei meu dia, tanto que joguei bem na ''peladinha'', algo raro.
O poder de transformar tristeza em felicidade ainda é desconhecido, mas a mágica de fazer lágrimas se converterem em sorrisos, ao menos por um dia, pude experimentar.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Um blog não mais virgem.

Na primeira semana de faculdade (faço jornalismo), ouví dizer que todo aspirante a jornalista deveria ter um blog, e de fato, quando mais novo, eu gostava de escrever frequentemente pras outras pessoas lerem. Por que agora a preguiça, então? Não sei. Criei o blog, mas lá se vai meu 1º período, e até hoje não tinha postado nada. Porém, hoje me veio a vontade de começar a escrever frequentemente, principalmente por ter lido vários blogs legais. Mas, eis que surgem as dúvidas: será que alguém vai ler o que eu escrevo? Comentar? Será que escrevo sobre assuntos pessoais, ou sobre temas de cotidiano, como sociedade, política e história? Não sei [2].
Mas realmente estou decidido a escrever, e colocarei nesse espaço o que estiver passando na minha cabeça, seja sobre minha vida, vidas alheias, sobre o mundo, sobre a galáxia, ou até mesmo, quem sabe, sobre temas que venham a ser sugeridos por vocês, meus futures queridos leitores. Sintam-se à vontade para comentar, mesmo que seja alguma asneira.

Enfim, blog inaugurado, post inicial no ar, e agora pensarei em um tema interessante pra ser tratado no meu segundo post, porém, primeiro sobre algo de útil, rs.

Tchau primeiros leitores, se esse blog for pra frente e eu ganhar o prêmio mundial de blogueiros criativos, me lembrarei muito bem de vocês.